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Cendhec participa de seminário sobre Exploração Sexual Comercial de Crianças e Adolescentes

Na manhã desta quinta-feira (11), a equipe do Centro Dom Helder Camara de Estudos e Ação Social participou do Seminário Exploração Sexual Comercial de Crianças e Adolescentes: Quais são os compromissos para erradicá-la?, promovido pela The Freedom Fund. O encontro, que aconteceu no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), teve como objetivo alertar autoridades e sociedade civil sobre as subnotificações dos casos de exploração sexual em Pernambuco e no âmbito nacional, além de lançar luz sobre quem são estas vítimas.

O seminário contou com a presença de Fernando Ribeiro Lins, presidente da OAB de Pernambuco, Débora Aranha, gerente dos Programas do Freedom Fund no Brasil, Jessica Simon – Cônsul Geral dos Estados Unidos no Recife e Adriana Duarte – Rede de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes em PE. O Cendhec foi representado pela advogada e coordenadora de projeto Juliana Accioly, a advogada Manuela Soler; a assistente social Patrícia Saraiva; a psicóloga Luanna Cruz; e pela estagiária de direito Julia Valongueiro.

Foto: Marlon Diego

Soler destaca a importância do evento para a construção de políticas para crianças e adolescentes. “Temos a oportunidade, neste seminário, de participar desses painéis que abordam pesquisas sobre o perfil das vítimas de exploração sexual, a fim de entender as experiências das mesmas, bem como as mudanças no cenário da exploração sexual, no intuito de construir políticas públicas atualizadas e eficientes no enfrentamento à exploração sexual comercial de crianças e adolescentes”, comenta.

Segundo dados divulgados pela The Freedom Fund no Brasil, em parceria com pesquisadores das Universidades Federais de Pernambuco e Ceará, e das universidades da Georgia, nos Estados Unidos, e de Nottingham, na Inglaterra, e da Fiocruz, mais de 20 mil meninas menores de 18 anos na Região Metropolitana do Recife têm sofrido exploração sexual. Todas elas estão em vulnerabilidade social e trocaram sexo ou outros atos sexuais por dinheiro, favores ou outros bens.

Intitulado “Um holofote sobre vítimas invisíveis: crianças em situação de exploração sexual comercial na RMR, Pernambuco, Brasil”, o estudo traz ainda a informação de que o baixo índice de denúncias no Estado tem sido um dos maiores problemas no enfrentamento da exploração sexual. Em suas recomendações o documento sugere “revisar os planos ao nível nacional, estadual e municipal e seus programas com base em evidências científicas” e “integrar ações e serviços da rede de proteção e do sistema de justiça e segurança, incluindo ações de inteligência, para proteção de crianças e responsabilização dos autores da violência.”

Leia aqui o documento:

https://freedomfund.org/wp-content/uploads/CSECPrevalenceBrazil_2023_05.pdf

No site da Freedom Fund Brasil você lê essa e outras pesquisas.

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