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Cendhec recebe Kindernothilfe em visita às ações do centro na comunidade do Pina

Representantes da instituição alemã Kind Not Hilfe (KNH) estiveram presente no Recife, nesta quinta (09), para uma visita enriquecedora a partir da parceria com o Centro Dom Helder Camara de Estudos e Ação Social (Cendhec).

Durante o encontro, os representantes de KNH tiveram a oportunidade de conhecer de perto importantes equipamentos públicos, como o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e dialogaram com as equipes do CREAS e CRAS (Centro de Referência da Assistência Social), bem como organizações comunitárias exemplares: o Procriu, a turma do Flau, Iasdoc e a Livroteca do Pina.

Foto: Alcione Ferreira/Cendhec

Os diálogos estabelecidos foram permeados por emoção, poesia e compartilhamento de experiências tanto com adolescentes e seus familiares quanto com moradoras e moradores do território. Além disso, houve interação com representantes da rede de proteção às infâncias e adolescências, enriquecendo os debates e fortalecendo os laços entre as instituições.

Flávia Regina, coordenadora do escritório KNH Brasil/Nordeste, expressou sua satisfação com os encontros, destacando a efetividade da atuação desenvolvida pelo Cendhec: “A gente queria fazer um trabalho de base na volta ao território, para fortalecer o acesso aos direitos na comunidade, e hoje vejo que isso está se concretizando a partir das ações do Cendhec”, afirmou.

Durante os encontros, os representantes das comunidades e da rede de proteção às infâncias e adolescências do Pina ressaltaram a importância do Cendhec na formação para a prevenção e detecção de violações de direitos, em particular as violências sexuais.

Elvira Di Paula, chefe do setor do Centro de Referência Especializado de Assistência Social Miguel Otávio, salientou: “Com a presença do Cendhec através das formações, tem nos ajudado bastante na abordagem com as famílias, pois há uma dificuldade em reconhecer e/ou identificar as violências sexuais que podem estar acontecendo dentro de casa com as crianças e acabam sendo naturalizadas.”

Foto: Alcione Ferreira/Cendhec

No Procriu, as e os adolescentes que integram o projeto Teia de Proteção, do Cendhec, participaram de uma roda de diálogo significativa com os representantes da KNH e membros do Cendhec. Analu Passos, jovem de 14 anos, compartilhou sua experiência: “Recebi muito incentivo aqui. Quando alguém bota fé em você e naquilo que você faz, as coisas ficam muito mais fáceis.”

Sinan Beils, coordenador de programas do Brasil na sede KNH/Alemanha, compartilhou suas impressões sobre a visita: “Eu fiquei muito impressionado com o trabalho do Cendhec junto com as crianças e também com as mães e outros parceiros da comunidade dentro do Recife e estou muito feliz em ver de perto que trabalhos assim estão indo tão bem”.

Na Livroteca do Pina, os representantes da KNH testemunharam de perto o impacto das ações do Cendhec junto às organizações comunitárias do Pina, por meio dos relatos de Kcal Gomes, Luiz Henrique, Enedino Moreira, da turma do Flau, Gessy, do IASDOC, Maria da Conceição Rodrigues do Nascimento e Ana Paula Ferreira Lima, mães de adolescentes que participam das formações promovidas pelo Cendhec. Enedino Moreira expressou com convicção durante a visita: “A luta de Dom Helder, a partir da teologia da libertação, inspirou a turma do Flau e o Cendhec por conta desses ensinamentos. O Cendhec faz a diferença quando coloca em prática os aprendizados com Dom Helder na defesa pelos direitos humanos.”

Foto: Alcione Ferreira/Cendhec

Por fim, Johannes Miksch, diretor de programas do Brasil na sede KNH/Alemanha, expressou sua gratidão pela experiência compartilhada. “Gostaria de agradecer. É muito mais forte quando a gente escuta esses relatos. Foi uma aula. Foi muito importante, complexo e completo de escutar. Queria dizer isso pelo momento e pela partilha.”

A visita da KNH ao Recife reforça a importância da cooperação internacional e do intercâmbio de experiências na promoção dos direitos humanos e na construção de sociedades mais justas e igualitárias. O Cendhec continua desempenhando um papel fundamental na formação de profissionais e no empoderamento de comunidades, contribuindo para um mundo sem violência pra meninas e meninos.

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