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Organizações da sociedade civil repudiam crime contra indígena Kokama e se solidariam com a vítima

“Eu não sabia a quem recorrer”, afirma mulher indígena Kokama, vítima de abusos sexuais, morais e psicológicos, por seis agentes na 53ª Delegacia de Santo Antônio do Içá (AM). O caso aconteceu em 2022 e 2023 e passou dois anos em silêncio, numa cooptação e omissão institucional.

O crime aglutina uma série de violações contra a vítima, que foi agredida durante nove meses enquanto estava presa numa cela mista, ignorada por um delegado e um promotor e que teve a justiça negada por um juiz. Silenciada pelo estado. O ataque aos direitos humanos também se estendeu ao filho recém-nascido, que esteve na prisão com a mãe durante dois meses, inclusive nos momentos dos crimes.

O Cendhec manifesta profunda indignação e repúdio à barbárie cometida contra a mulher indígena e soma-se às forças por justiça efetiva e urgente. Com representação no Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH), o Centro assinou o documento que se solidariza com a mulher da etnia Kokama.

A nota denuncia a omissão do Estado brasileiro na proteção dos direitos fundamentais das mulheres indígenas e promovido por agentes do Estado, além de repudiar as falas do Prefeito Walder Ribeiro da Costa (Cecéu) e da Advogada Viviane Batalha.

Leia a nota completa:

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