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Cendhec realiza Roda de Diálogo Sistema de Garantia de Direitos e Comunidades Quilombolas

Nesta segunda-feira, dia 18 de dezembro, o Centro Dom Helder Camara de Estudos e Ação Social realizou a primeira de cinco rodas de diálogo sobre o Sistema de Garantias de Direitos e Comunidades Quilombolas. A iniciativa busca disseminar a vivência do Cendhec durante meses de trabalho com territórios do sertão de Pernambuco, em especial promovendo e defendendo direitos de crianças e adolescentes quilombolas.

“A experiência foi muito rica, muito bonita, porque a ideia era difundir o que vivemos enquanto centro de defesa, ouvir as comunidades, ouvir quem trabalha na área do sistema de garantia de direitos, as lideranças e operadores de sistema de garantia”, explica Helena Tenderini, coordenadora de projetos do Cendhec.

Os resultados apresentados dizem respeito ao projeto Fortalecimento do Sistema de Garantia de Direitos das Crianças e dos Adolescentes das Comunidades Quilombolas do Semiárido Brasileiro, que atuou em Cabrobó: Cruz do Riacho, Jatobá e Santana; Orocó: Território Águas do Velho Chico, envolvendo as comunidades de Caatinguinha, Mata, Remanso, Umburana e Viturino; Santa Maria da Boa Vista: Cupira, Inhanhum, Saruê e Serrote.

A iniciativa, metodologia aplicada e frutos colhidos da experiência poderão ser conferidos na publicação Caminhos de Quilombo – Cendhec e Sistema de Garantia de Direitos de Crianças e Adolescentes Quilombolas no Sertão de Pernambuco, que será lançada em breve.

Com as participantes e os participantes, dividimos histórias e plantamos inúmeras sementes. Saudamos Nego Bispo e Mãe Bernadete por suas contribuições para os direitos humanos, e também olhamos para a próxima geração, que traz consigo a memória e o desejo de mudança.

“O primeiro encontro de disseminação da experiência do SGD com foco em crianças e adolescentes Quilombolas foi emocionante e potente. Além das reverências aos ancestrais, a arte foi o ponto alto do diálogo, especialmente quando Yasmin Ribeiro, adolescente Quilombola da comunidade de Inhahum, recitou uma poesia para o grupo”, comenta Katia Pintor, coordenadora do Programa Direitos da Criança e do Adolescente. “A experiência e a publicação apresentadas foram muito bem recebidas e solicitadas para continuidade. Somos só gratidão por esse momento”. Agora, a experiência será replicada em outros quatro estados: Piauí, Bahia, Alagoas e Minas Gerais.

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