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Jovens propõem projetos sociais em encerramento de curso oferecido pelo Cendhec

Profissionais do Programa Direito à Cidade do Centro Dom Helder Camara de Estudos e Ação Social facilitaram, nas últimas semanas, o encerramento do encontro da Extensão da Formação com as Juventudes.

O projeto, que acontece desde 2018, atende moradoras e moradores de Zonas Especiais de Interesse Social – ZEIS. Objetivando acentuar o protagonismo de jovens e adolescentes para garantia de seus direitos, a atuação foi além.

A temática do curso, dividido em duas turmas, e que atuou em Nova Descoberta, Torrões e Mustardinha, voltou-se em discutir os impactos do racismo ambiental, que reverbera no cotidiano dos jovens e na garantia do direito à cidade. Para a assistente social do Cendhec, Lorena Melo, o resultado foi prazeroso. “Percebemos que eles conseguiram assimilar bem o assunto, inclusive facilitaram e repassaram em outras oficinas”, assegura.

Neste semestre, os adolescentes que participaram anteriormente das oficinas puderam compartilhar os conteúdos com outros jovens da rede estadual de ensino do Recife.

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Jovens se reúnem para realização de atividade prática

A assistente social Cristinalva Lemos, reflete sobre o efeito das atividades. “A ideia era trabalhar a inserção dos jovens com outros agentes sociais e lideranças comunitárias, para que eles se engajassem na luta dos territórios para construção de seus espaços de participação”, declara.

A proposta, que tinha caráter prático, possibilitou que o grupo vivenciasse novas experiências. “Além das oficinas, eles participaram de Audiência Pública, na Câmara Municipal do Recife e elaboraram projetos sociais. Foi muito interessante ver vários jovens com vivências e olhares diferentes construindo propostas que sejam favoráveis às suas comunidades”, expõe Cristinalva.

Ao longo desses anos, as trocas resultaram em dinâmicas coletivas que instigaram o senso crítico para o fortalecimento das narrativas periféricas.

“Hoje, elas e eles conseguem olhar pras suas comunidades fora do discurso hegemônico e entender o processo histórico e político de construção dos seus lugares. Também se sentem desafiadas e desafiados a mudar essa realidade, sem precisar sair, seja participando de pequenas formações e transformações, dentro dessa perspectiva social”, finaliza Lorena Melo. 

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