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Com participação do Cendhec, Dom Helder é homenageado na Câmara Municipal do Recife

Nesta quarta-feira (12), a Câmara Municipal do Recife realizará Reunião Solene em Homenagem aos 59 anos da nomeação de Dom Helder Camara, às 18 horas. A ocasião relembra a trajetória de luta do Dom da Paz na defesa dos Direitos Humanos; e foi convocada pelo presidente da Câmara Municipal do Recife e vereador, Romerinho Jatobá e a vereadora e associada do Centro Dom Helder Camara de Estudos e Ação Social, Cida Pedrosa. O Centro será representado por Célia Trindade, vice-presidente do Cendhec, que participará da mesa.

“Não se pode contar a história da luta dos direitos humanos no Brasil, sem falar de Dom Helder. Não se pode falar sobre um cristianismo humanista, com opção radical pelos pobres e de combate às injustiças sociais sem falar dele. Ele é essa âncora de justiça e paz que nós buscamos sempre e que estamos precisando de luz e de rumo”, pontuou Cida Pedrosa.

O Arcebispo da arquidiocese de Olinda e Recife foi declarado patrono brasileiro dos Direitos Humanos pela Assembleia Legislativa do Estado. Dom Helder se destacou pela luta e ações em prol dos pobres e do povo pernambucano, denunciando as injustiças sociais e o descaso do poder público. Militante dos direitos humanos e contra o autoritarismo, resistiu ao regime militar e denunciou práticas de tortura e a situação de presos políticos no Brasil em 1970, durante um pronunciamento em Paris.

Além de realizar obras sociais, Dom Helder instituiu o Movimento Encontro de Irmãos, Banco Providência e a Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de Olinda e Recife. Também participou da fundação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e foi o único brasileiro cotado quatro vezes para o Prêmio Nobel da Paz. Foi um dos expoentes católicos que lutou em benefício de melhores condições de vida para os mais pobres, uma história de luta e resistência.

“Essa iniciativa de relembrar a trajetória do Dom é muito importante. Dom Helder contribuiu com grandes mudanças na Igreja Católica aproximando-a mais das pessoas. Também soube respeitar e trabalhar com todas as religiões, inclusive de matizes africanas. Desde a sua chegada ao Recife, em plena Ditadura Militar, deixou claro que ia dialogar com todos na sua luta por direitos humanos, justiça social, educação de qualidade, moradia digna, cultura, igualdade de gênero, raça, orientação sexual, no combate a fome e a miséria”, comenta Célia Trindade. “Até hoje ele continua servindo inspiração a todos os que trabalharam com ele e a nós que fazemos o Cendhec. O Dom vive!”

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