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Cendhec e Ecpat discutem projetos de enfrentamento à exploração sexual de crianças e adolescentes

As representantes da Coordenação colegiada do ECPAT Brasil, Luciana Reis (Cedeca/Bahia), e Amanda Ferreira (IACAS/Manaus), visitaram, na tarde desta sexta-feira (16), a sede do Centro Dom Helder Camara de Estudos e Ação Social. A reunião, que seguiu as recomendações de segurança da Organização Mundial de Saúde em tempos de pandemia, serviu para estreitar laços e apresentar novos projetos de enfrentamento à exploração sexual de crianças e adolescentes.

De acordo com levantamento da Unicef, quase 2 milhões de meninos e meninas são vítimas de exploração sexual no contexto do turismo no mundo. Na tentativa de amparar esta população e diminuir o número de casos deste tipo, a Rede ECPAT e entidades filiadas – incluindo o Cendhec – iniciam a propagação do manual intitulado Por um turismo responsável: Enfrentamento à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes em Viagens e Turismo, e anunciam o papel da organização como Representante Local do The Code, código de conduta que regula companhias hoteleiras quanto a segurança deste recorte populacional.

“Nesse momento, em que se vê tanta corrupção e tanta desgraça, sabemos que quem sai perdendo são os que menos têm. Com a pandemia, a pobreza cresceu muito e voltamos a um estado quase de Colônia, onde, por causa da necessidade, começam a enxergar nas crianças, em especial nas meninas, uma moeda de troca. O corpo como moeda de troca. Queremos combater isso”, disse Amanda Ferreira.

A coordenação executiva do Cendhec recebeu atenta as ideias. Participaram da reunião a coordenadora geral Vera Orange; a coordenadora adjunta e do Programa Direitos da Criança e Adolescente, Katia Pintor; a coordenadora administrativa Ana Cláudia Bezerra e a coordenadora financeira Rozeneide Claudino. “Com a temática da violência sexual – também importante – em alta, o assunto da exploração infantil no turismo acaba sendo abafado. Mas é momento de repautar este tópico. Para que não voltemos para um lugar de abusos do qual a gente nunca saiu”, comentou Kátia Pintor.

No site do ECPAT Brasil você pode encontrar mais informações sobre os programas em andamento e como contribuir para a proteção das crianças e adolescentes.

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